Quando chegamos, choramos e eles sorriram; antes de chorar, nos bateram para o nosso desespero. Onde estamos? não sei, nos pegaram pelos pés e de ponta cabeça ficamos. Que estranha gente! que de repente nos batem, nos cortam e sorriem; Estavámos tão quietinhas, quentinho ali e fomos obrigadas a sair por uma força nos empurrando. Êta confusão danada! e sem nos perguntar nos jogaram na água. Uma mão veio em nossa direção, esfregando nossos cabelos, descendo para nosso rosto quase a nos sufocar.
Não sabemos quanto tempo durou este vai e vem.
Até que nos levaram para alguém, que tinha um cheiro conhecido, nos sentiamos protegidas. Ela nos abraçava, nos beijava, sorria pra nós oferecendo o peito, e pelo instinto, nossas mãos a segura com carinho e nossa boca suga sem parar o líquido que nos acalenta. E naquela satisfação, ensaiamos um sorriso, porque visualizamos MAMÃE pela primeira vez.
Kellynha, parabéns para você maninha linda. Amo você, mil felicidades...
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