27 de fevereiro de 2009

Fim de semana...

Aff...Todo mundo pede para chegar o fim de semana néh gente. E eu também sou filha de Deus. Nossa! essa semana foi bem complicada. Quer dizer a metade da semana, por que nos dois primeiros dias da semana foi só festa, carnaval. Porém, tudo o que é bom sempre acaba. E na quarta- feira já voltamos as atividades, a rotina, ao trabalho. Coisa complicada mesmo, não tivemos muito tempo para preparar o programa de rádio da Rede Mocoronga, e na quinta e sexta -feira a coisa correu por aqui. Mais, agora tudo certo, programa pronto, posso colocar a cabeça no travesseiro e descansar até na segunda,hehehh.
A todos bom final de semana
Abs...

25 de fevereiro de 2009

Estive lá...

A curiosidade em ver de perto a empolgação do Carnalter, me levou nesse final de semana até Alter do Chão. Para falar a verdade não tive muita sorte não. Pra começar na saída de Santarém para Alter. Cheguei a praça Tiradentes às 15:00 hs, enfrentei uma fila enorme, consegui pegar o ônibus às 17:00 hs. Até ai tudo ia mas ou menos. Nem bem desço do ônibus em Alter, fui recebida com pó de maizena no rosto. Nossa!! Que recepção!! Mas não reclamei, aliás, não tinha por que reclamar néh, já que sabia que não sairia limpa dali.
Ia fazendo trilha pelas ruas menos frequentadas, até chegar a loja do meu tio, que ficava na praça. Mais não tinha como fugir, em meio aquela mutidão que fazia questão em passar um poquinho de pó nas pessoas que por ali passavam.
Enfim, não tive como me esconder daquela sujeira de pó. Mais o cansaço tomou conta de mim, e nem pude prestigiar muito a festa, voltei para Santarém. Porém, vi de perto o que é realmente o Carnaval em Alter do Chão. É legal, mais prefiro mesmo ficar em casa,hehehhe, assistindo de longe o espetáculo dos "sujos".

Reforma ortografica, aff...




20 de fevereiro de 2009

Quero ir para o Carnaval !!!

Que falta de sorte! Estava toda animada pra ir para Alter do chão, curtir o Carnaval. Curtir? Talvez não seria a palavra muito certa, até por que não gosto muito de carnaval. Queria ir mesmo mas por curiosidade, para ver de perto toda aquela alegria, diverção. De tanto que se fala nesse "carnaval dos sujos", que tive um pouquinho de vontade de ir. Em véspera dessa grande festa, estou com renites, vê se pode. Espero melhorar e ir pelo menos no domingo, prestigiar o evento na vila de Alter do Chão.
Abraços ;)

19 de fevereiro de 2009

...

Menor cavalo do mundo...

Menor cavalo do mundo, a égua Thumbelina foi uma das atrações da abertura da Toy Fair 2009, principal feira da indústria de brinquedos norte-americana, no domingo, em Nova York (EUA). Thumbelina mede quase 45 centímetros

Eleição Municipal muda para 5 de Abril


Decisão do Tribunal Regional Eleitoral foi aprovada.

A Eleição para Prefeitura de Santarém que aconteceria em 8 de março foi transferida para 5 de Abril.

Com a mudança novos candidatos poderão entrar na disputa.

Na última sexta-feira, 13 , o Tribunal Regional Eleitoral recebeu comunicado oficial do Tribunal Superior Eleitoral deferindo parcialmente o mandado de segurança impetrado pela executiva municipal do PT, o qual solicitava a suspensão da nova eleição.

Artigo originalmente publicado no site www.notapajos.com

16 de fevereiro de 2009

Nosso próprio medo...

Era 22:30 da noite quando meu avô desligou a lâmpada da varanda. Eu, Kelly e Elen assistíamos o Fantástico na sala. De repente, ...crspsr...houve-se um barulho vindo da direção da varanda. Minha irmã falou vai lá Raquel ver, tu é mas corajosa. _ Eu não, respondi. Vai que tem um ladrão ai fora. Na varanda havia alguns materiais de construção de casa, tijolo, telha, etc... _Eles devem está roubando o material dai da frente, falou uma das minhas irmãs. _ Que nada deve ser esses gatinhos que ficam rondando a casa, disse outra. Vovô, acenda a lâmpada!- disse kelly. Vai na frente Raquel, e eu vou depois. Sai temendo o que veria na minha frente. Olhei para os lados, para frente e fui. Aqui não tem nada, e mas no escurinho lá estava ele: Que nada! vocês são muito medrosas! Não falei que era o gatinho! E depois caimos na risada, com medo do pequeno gatinho que passeava sobre os tijolos na varanda, e cada passo que dava, saia fazendo barulho.

9 de fevereiro de 2009

Lembranças de infância...


Tenho poucas lembranças de como era a minha vida antes da chegada do Projeto Saúde e Alegria em minha comunidade, Muratuba, pois era criança.
Eu tinha o meu tempo para estudar, brincar, ajudar nas tarefas de casa e gostava muito de participar das atividades programadas pela escola e também pelas professoras de catecismo.

Muratuba sempre lutou pela melhoria de vida de seus comunitários, como, por exemplo, com a Organização Sindical, que há anos motivou a criação dos grupos de jovens e mulheres por meio de educação sindical.
Apesar dos avanços, a comunidade enfrentava problemas, principalmente no campo educacional, por causa da falta de espaço físico adequado, ensino fundamental incompleto e metodologia tradicional baseada no comodismo do aluno. Na Saúde, tanto a assistência médica e preventiva eram críticas.
Passei a participar do projeto com, a minha integração ao grupo de jovens JOBESP (Jovens em Busca da Esperança), aos 12 anos de idade. Em 2004, fui eleita coordenadora do grupo e locutora da rádio comunitária Raio de Sol, o que contribuiu ainda mais para o meu envolvimento.

A vida em Muratuba mudou de forma significativa, especificamente na organização comunitária e juvenil. O projeto fortaleceu as experiências dos comunitários e as parcerias, possibilitando novas conquistas.

O Saúde e Alegria é um parceiro que visa o desenvolvimento comunitário, de forma harmoniosa e descontraída, porém com responsabilidade. É exemplo de trabalho em parceria, compromisso, em especial com o protagonismo juvenil, e tem contribuído fundamentalmente para o meu crescimento pessoal e profissional.

4 de fevereiro de 2009

Bebês Modernos

- E aí, véio?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso?
- É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar? Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
-Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendoela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a sua vizinha ali da casa amarela? Minha mãe diz que ela tem uma hortinha no fundo do quintal. Planta vários legumes. Será que sua mãe não quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Hmmmm. pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? VIXE! Será que meu pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim, véio?
- Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!
- Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.
- Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Puta maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
- Caramba! Mas por que ela fez isso?- Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.
- E sabe a Francisca ali da esquina?
- A Dona Chica? Sei sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.- Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.
- Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa zona, né? Que meu pai sai com a vizinha e tal. Apesar que eu acho que ele também leva uns chifres, sabe? Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de 'Anjo'. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele pode passar desfilando e tal.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.
- É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo veio me falar que a vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode? Só tem louco nessa rua.
- Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
- Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito.

3 de fevereiro de 2009

Tem coisas que a gente nunca esquece

Essa foto me lembra muito o tempo em que morava em Muratuba, uma comunidade localizada as margens do rio Tapajós, Município de Santarém -PA. Essa turminha formava a equipe da rádio comunitária Raio de Sol. Uma rádio implantada pelo Projeto Saúde e Alegria, objetivando levar a informação e buscando melhoria para a organização comunitária. Foi nessa rádio que pela primeira vez trabalhei na locução de rádio. Tinha apenas 17 anos, e me coloquei dentro dessa experiência. Era uma responsabilidade enorme, passar através de duas cornetas (alto falantes) as informações para uma comunidade com aproxidamente 74 famílias. Ainda lembro os nomes dos meus 3 programas de rádio, " Educando para o Futuro", Saúde Comunitária" e "Coração Acelerado". Passar as informações a respeito desses temas era um trabalhão, mais gostava do que fazia. Essa turma, também tinha quase a mesma responsabilidade, uns com outros programas de rádio, outros com a técnica de som, outros com a coordenação da rádio, e outros ainda grupo de apoio. Durante 3 anos experimentei da alegria e o compromisso de levar a comunicação através do rádio. No entanto, não tendo mas como continuar meu estudo ali naquela comunidade, tive que me deslocar e morar na cidade de Santarém. No começo foi um pouco difícil me acostumar com a vida da cidade, muito diferente da vida do interior. Mais com o tempo tudo foi ficando mas fácil. Foi quando entrei para ser voluntária dentro do Projeto Saúde e Alegria. E logo em seguida prestei vestibular e me inseri na turma de Jornalismo no IESPES (Instituto Esperança de Ensino Superior). A vida tornou outro rumo, agora já era acadêmica de Jornalismo e uma responsabilidade ainda maior, trabalhava dentro de uma ONG. Hoje, faço parte da equipe de trabalho do projeto, trabalho na locução de rádio, com o programa da Rede Mocoronga, na rádio rural de Santarém. E faço faculdade de Comunicação Social- Jornalismo. Sinto saudades dessa turma, mais a experiência que tive junto deles me ajudará no decorrer da minha caminhada e na minha formação pessoal.

Abraços carinhosos.

2 de fevereiro de 2009

Segunda - feira

Voltamos a rotina. Dia de voltar com as atividades. Não diria que é o pior dia da semana, mas também não é o melhor. Essa semana parece ser muito corrida, nesse final de semana já temos o programa da Rede Mocoronga, e já começamos a preparar essa edição.

Um abraço e um ótimo dia...